segunda-feira, 23 de abril de 2012

6as SÉRIES - Espaços cênicos não convencionais ou inusitados.

          A cenografia de espetáculos feitos na rua, por exemplo, é igual à criação cenográfica um espaço-palco tradicional?
          Como acontece a relação palco platéia em apresentações em espaços não convencionais, é diferente do que acontece em espaços (palco) tradicionais?
          A utilização de teatro em espaços não convencionais pode ser definida a partir da Commedia Dell'Arte, que vinha em contraposição à Comédia Erudita - Itália na segunda metade do século XVI.
Baseado na improvisação, uso de máscaras e esteriótipos, não se preocupavam com o texto e sim com as falas, sua simetria e a comicidade.
          Suas origens populares não permitiram aos artistas da Commedia Dell'Arte grandes tablados e plateias, por isso eles foram obrigados a improvisar em praças públicas, igrejas, etc. Artistas viajantes montavam seus palcos ao ar livre e faziam uso de malabarismos, danças, acrobacias.
          No Brasil, podemos citar como grande influência para a criação de Teatros de Rua, a ditadura e o regime militar, pois servia de voz contra esses regimes totalitários. 
          Do século XVI até hoje, houveram várias modificação nas artes em geral. Nas cênicas, podemos ver o desenvolvimento de novas técnicas e efeitos, novos instrumentos e interação com outras artes - vídeos, músicas, danças.
          Tendo uma postura mais ativa diante das representações, nas apresentações em espaços cênicos não convencionais ou inusitados, a plateia pode interferir no andamento dos acontecimentos, reagir e criar discussões em volta das mesmas.
          A utilização de espaços inusitados e nada tradicionais proporcionam, além de maior contato com o público, um grande crescimento no trabalho do ator, pois este se vê na situação em que o personagem está e a partir daí, facilita o entendimento de suas ações.
          Grupos de teatro como o Tablado de Arruar , Teatro da Vertigem e Teatro Oficina, utilizam espaços não convencionais para suas apresentações.


GRUPO TABLADO DE ARRUAR


GRUPO TABLADO DE ARRUAR


 TEATRO OFICINA UZYNA UZONA


 TEATRO OFICINA UZYNA UZONA


 TEATRO DA VERTIGEM








6a séries - Cenografia, Cenário e Topografia de Cena

          O cenário é responsável por demarcar fisicamente o lugar para o acontecimento teatral. Quando a cortina se abre, a primeira percepção que o público tem é a composição do espaço cênico, a cenografia.
        A função básica da cenografia é localizar, elucidar visualmente a ação num ambiente que trará significado aos elementos dramáticos do teatro (tema, enredo, ambiente emocional, etc). 

Cenários do espetáculo "João e Maria" da Cia Tramando Teatro.


 

Projeto cenográfico do espetáculo "João e Maria" da Cia Tramando Teatro.


6a SÉRIE - Os diferentes espaços cênicos e sua relação com os atores: relação palco/platéia.

          O formato mais conhecido de espaço teatral é o próprio edifício teatral, onde há um espaço com cenografia e atores num palco italiano.
        Para que um espaço comum, como a sala de aula ou o pátio passe a ser um espaço cênico, basta que uma ação teatral aconteça nesse espaço. Se um ator sai do palco e faz uma cena com um espectador, esse local, que antes era platéia, passa a ser o espaço cênico, "o espaço onde acontece a cena".
        O teatro é um espaço em que estão juntos os que olham (platéia), os que são olhados (atores) e a cena, que é o espaço da ação. A ação pode ser apenas a da fala, só o movimento das lábio e a´te uma pessoa parada olhando fixamente a platéia.
        O espaço teatral compreende os atores e espectadores, definindo certa relação entre eles. O espaço cênico é o próprio espaço da ação os atores.
        A correspondência da linguagem tridimensional no espaço cênico acontece por meio da presença do ator e não, necessariamente, pelo cenário. O ator é que transforma o lugar em espaço cênico.


9º FESTIVAL DE TEATRO DE RUA DO RECIFE E MOVIMENTO ESCAMBO LIVRE DE RUA - 2011


6A SÉRIE - Horizontalidade e Verticalidade do som nos elementos fundamentais da música - MELODIA, RITMO E HARMONIA

         Por que temos dois ouvidos? É possível enxergar os sons? Saber de onde ele vem, pela frente ou por trás? Saber se está longe ou está perto, à direita ou à esquerda?
         Sim, tudo isso é possível.
         Nossos ouvidos são sensores mecânicos sensíveis e com eles captamos os sons do mundo à nossa volta, mesmo que de baixa intensidade.
         A audição é um sentido muito importante, mas precisamos de dois ouvidos. Sim, pois cada ouvido em cada lado de nossa cabeça capta informações diferentes de sons e isso é que nos dá a ideia de nosso posicionamento no espaço.
         Mas o que a MELODIA, o RITMO e a  HARMONIA tem a ver com isso?
         
         A MELODIA pode ser percebida de acordo com o posicionamento das notas em relação às linhas da partitura, determinando se uma nota é mais grave (mais para baixo na partitura) ou mais aguda (mais para cima). 


      O RITMO pode ser percebido de acordo com o posicionamento espacial da nota musical e determinadas características de seu desenho. Percebemos o ritmo pelas diferentes durações dos sons, por exemplo, uma sequencia de notas longas ou curtas).


                   A HARMONIA é perceptível na partitura pelo empilhamento das notas, dando uma visão verticalizada do som. É ela que dá a tridimensionalidade do som.

         


6as séries - A forma tridimensional do corpo em movimento - EIXOS E PLANOS

Quando nos movemos no espaço o corpo se movimenta nos:

EIXOS  - VERTICAL (em pé), HORIZONTAL (deitado), e SAGITAL (diagonal).
Exemplos de ações que o corpo pode fazer nesses eixos:
VERTICAL - correr, pular, andar, ficar parado, pegar algo em cima do armário, etc.
HORIZONTAL - dormir, rolar no chão, deitar, procurar algo em baixo do sofá, etc.
SAGITAL - fazer alongamento lateral, mergulhar, dançar balé, etc.

PLANOS  - ALTO, MÉDIO, e BAIXO.
Exemplos de ações que o corpo pode fazer nesses eixos:
ALTO - correr, pular, lavar louça, cozinhar, etc.
MÉDIO - sentar, pegar algo em baixo da pia, jogar tênis, jogar taco, etc. 
BAIXO - dormir, rolar no chão, deitar, procurar algo em baixo do sofá, etc.

FOTOS QUE DEMONSTRAM A APLICAÇÃO NA DANÇA DOS EIXOS E PLANOS DO CORPO EM MOVIMENTO:








quarta-feira, 28 de março de 2012

8as séries - Evolução dos instrumento musicais ao longo do tempo!

Evolução dos instrumento musicais ao longo do tempo!

          Com o passar do tempo e com a invenção das máquinas à vapor e de tantas outras máquinas, o carro, por exemplo, os ruídos aumentaram consideravelmente e por esse motivo, fez-se necessário que também houvesse um aumento na altura dos instrumentos musicais. 
          Os estudos nos avanços da tecnologia da construção de instrumentos musicais permitiram que acontecessem mudanças na qualidade do instrumento e do som.
          Com o crescimento populacional e com a democratização da cultua erudita houve a necessidade de construir salas de música que comportassem uma audiência mais numerosa, e, dessa maneira, os instrumento passaram a soar mais e se adequar às necessidades dos instrumentistas, que competiram por precisão e velocidade. (Ex: teclas de pianos mais leves)
          Essas mudanças fazem com que a música de cada época soe diferente, mesmo utilizando o mesmo tipo de instrumento.


CHOCALHO PRIMITIVO


 CHOCALHO USADO ATUALMENTE


FLAUTAS ANTIGAS


FLAUTA TRANSVERSAL USADA ATUALMENTE



 FLAUTA DOCE USADA ATUALMENTE




 HARPA ANTIGA



 HARPA USADA ATUALMENTE


PINTURA EGÍPCIA COM INSTRUMENTOS MUSICAIS


INSTRUMENTOS RENASCENTISTAS


PIANO ANTIGO



 PIANO USADO ATUALMENTE


SHOFAR 

sábado, 17 de março de 2012

8as séries – O suporte na arte - O USO DO CORPO/VOZ E DE OBJETOS COMO SUPORTE PARA FAZER MÚSICA

Olá! Nesta semana nas 8as séries, foram apresentados alguns vídeos sobre o uso corpo/voz e de objetos para fazer música. Foram discutidas as seguintes questões geradas a partir dos vídeos vistos:

1) a possibilidade e a aceitação, do uso de instrumentos não convencionais para fazer música;
2) a valorização deste tipo de música;
3) as possibilidades do corpo e da voz como instrumento musical.
Também foi solicitado aos alunos que explorassem sonoridades para a mesma ação provocadora do som (exemplo: diversas maneiras de bater palma, ou estralar os dedos) e que criassem, em grupos, a partir do que discutiram e viram, uma sequência de percussão. Algumas sequências já foram apresentadas, outras ainda não.

A seguir posto os vídeos que vimos em sala de aula e solicito aos alunos que os assistam novamente, se necessário, para responder, de acordo com sua opinião, a questão que vem logo após os vídeos.


GRUPO - BARBATUQUES - CARCARÁ



GRUPO - BARBATUQUES - CADEIRADA 



GRUPO STOMP - CHAIRS


GRUPO STOMP - PLUNGERS


FERNANDINHO BEAT BOX 


BEAT BOX COM FLAUTA TRANSVERSAL



Queridos alunos, agora que vocês já assistiram o vídeo, respondam:

Como foi para vocês, criar uma nova sequência de percussão corporal? Dê sua opinião sobre o que você acha sobre a música criada a partir de instrumentos não convencionais, como o próprio corpo, a voz e objetos diversos. Não esqueça de colocar seu nome e série, para eu poder saber quem você é! ;) 

Até segunda feira!